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Concerto GANSO + Manteau
Sex 20/01, 2023 @ 23:30
Gratuito – 40.00€
Abertura de portas: 22:00
Evento livre para menores de 16 anos (inclusive)
Evento para maiores de 6 anos.
Após fecharem 2022 perante um Cineteatro Capitólio esgotado, os GANSO abrem o novo ano com uma nova digressão nacional, a acontecer já em Janeiro.
Os concertos terão lugar nas cidades de Setúbal, Leiria, Torres Vedras, Braga, Porto e Coimbra, estando os bilhetes já disponíveis nos locais habituais.
Depois de editarem o seu último longa duração em 2019 e de uma bonita aventura com o Conjunto Cuca Monga, a banda regressou com dois singles que merecem ser ouvidos.
“Gino (O Menino Bolha)” e “Sorte a Minha” são duas canções irmãs, com o mesmo bpm, mesma atitude e mesmo preset de teclado. Diferentes de trabalhos anteriores, pelo seu groove dançante, em ambas as músicas o baixo tem o protagonismo que caracteriza a música de dança. As duas canções distinguem-se no departamento lírico, sendo “Gino” um conto distópico e “Sorte a Minha” um poema de amor. “Gino” conta a história de um rapaz que vive numa bolha ideológica e social cujas limitações são motivo de revolta. “Sorte a minha” é uma visita à bolha (menos sombria) emocional e íntima de uma relação amorosa.
A primeira parte do concerto fica a cargo da banda Manteau . A banda lisboeta, formada por João Maria Girbal, João Carvalho, José Salgado e António Jordão, tem estado no radar dos melómanos portugueses graças a singles como “T’as l’heure?” e “Almost Time”. No verão de 2022 editaram o EP de estreia, “Timequake”, do qual já se conhecia os dois singles anteriormente mencionados, mas havia mais canções com capacidade para conquistar quem se encontrou com a música deste quarteto: “Lisboa Continua” e “Lipstick” confirmam os Manteau como uma banda para seguir com toda a atenção nos próximos tempos. Há uma leveza na sua música que parece ser o melhor antídoto para estes tempos mais sombrios. O som dos Manteau passa pelas paisagens do jazz, da bossa nova, da dream pop, na procura por uma linguagem só sua… Houve quem escrevesse que “Timequake” combinava com o verão, mas na verdade esta parece ser uma música para qualquer estação.